sábado. 05.10.2024

Planos de mobilidade e segurança para a Jornada Mundial da Juventude

A Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, considerou hoje que o plano de mobilidade e segurança para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é "um plano nacional", porque há peregrinos espalhados por todo o território português.
Ministra Adjunta dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, com Paulo Vizeu Pinheiro, secretário-geral do Sistema de Segurança Interna (SSI), à sua direita e Luís Neves, diretor-geral da Polícia Judiciária (PJ), à sua esquerda.
Ministra Adjunta dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, com Paulo Vizeu Pinheiro, secretário-geral do Sistema de Segurança Interna (SSI), à sua direita e Luís Neves, diretor-geral da Polícia Judiciária (PJ), à sua esquerda.

A Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, considerou hoje que o plano de mobilidade e segurança para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é "um plano nacional", porque há peregrinos espalhados por todo o território português.

"Se é verdade que é um plano de mobilidade para a Área Metropolitana de Lisboa, não é menos verdade que tudo isto e mesmo o plano de segurança tem a ver com o plano do território nacional", afirmou a ministra, durante a apresentação dos planos de segurança e de mobilidade nas instalações do Grupo de Projeto para a JMJ em Lisboa.

"Os peregrinos chegarão a Portugal uma semana antes, irão embora uma semana depois, muitos deles aproveitando para estar em Portugal e, por isso mesmo, o plano é um plano nacional", acrescentou.

"É importante termos a consciência de que estamos perante um trabalho profissional. Este foi um trabalho feito ao longo dos últimos 400 dias para garantir que chegássemos a dias desta Jornada Mundial da Juventude em condições de dizer que quer os perímetros de segurança, quer o plano de mobilidade foram trabalhados com todas as autarquias e com todas as autoridades com que tinham de ser trabalhadas", salientou Ana Catarina Mendes.

TRANSPORTES REFORÇAM OFERTA

Os transportes públicos da Área Metropolitana de Lisboa vão disponibilizar na JMJ mais 354 mil lugares, em cada dia útil, e mais 780 mil lugares, nos dias do fim-de-semana.

O reforço da oferta foi consensualizado com a CP - Comboios de Portugal, Metropolitano de Lisboa, Carris, Carris Metropolitana, Fertagus, Metro Transportes do Sul e Transtejo/Soflusa.

As estações do Metropolitano da Avenida, Marquês de Pombal, Parque e Restauradores vão estar encerradas nos dias 1, 3 e 4 de agosto. As estações de comboios da CP de Moscavide, Sacavém, Bobadela e Santa Iria vão encerrar, mas nos dias 5 e 6 (sábado e domingo).

Na Carris, serão suprimidas ou terão alteração de percurso as linhas que servem as zonas delimitadas pelos perímetros de segurança e as que circulam em arruamentos muito estreitos, com elevado risco de segurança.

Os elevadores da Bica, Glória e Lavra vão estar encerrados nos dias 1, 3, 4, 5 e 6 de agosto.

RESTRIÇÕES NO TRÁFEGO AÉREO

A JMJ vai obrigar à definição de quatro zonas de exclusão aérea nas regiões de Lisboa e Fátima, mas os voos comerciais serão permitidos nos aeroportos da capital e Cascais.

O plano prevê constrangimentos em 23 aeródromos e sistemas de deteção de 'drones' (aeronaves não tripuladas) não autorizados.

Nas fronteiras, o controlo de documentação será seletivo e com base em indicadores de risco, estando autorizados 21 pontos de passagem.

O plano de segurança estipula o reforço das redes de telecomunicações, o aumento da capacidade de resposta e resiliência dos circuitos de comunicação de emergência e 500 números de telemóvel prioritários para controlo e comando.

Ao todo vão estar empenhados 16 mil elementos das forças de segurança, proteção civil e emergência médica, estando ainda prevista a colaboração das Forças Armadas e das polícias espanhola, europeia (Europol) e internacional (Interpol).

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