lunes. 29.04.2024

O Primeiro-Ministro, António Costa, afirmou que o Ensino Politécnico dá «um contributo único para o País», porque permite vencer o défice estrutural das qualificações, fomentar o desenvolvimento do território e aumentar a inovação, por estar inserido no tecido económico das regiões.

António Costa falava à comunicação social, em Lisboa, após participar numa sessão destinada a assinalar o fim do processo legislativo da nova lei, que permitirá às instituições de Ensino Superior Politécnico atribuírem graus de doutoramento.

«Neste dia referendei a lei da Assembleia da República, que atribui aos politécnicos o direito a atribuir também o grau de Doutor, nas mesmas circunstâncias de igualdade com os estabelecimentos do ensino superior universitário, e reforça a dinâmica de internacionalização dos politécnicos, permitindo designaram-se, em língua inglesa, como Politecnic University», referiu o Primeiro-Ministro. 

«São dois passos»  que, conforme refere, «podendo ser simbólicos, são da maior importância porque reconhecem aquilo que é o trajeto do ensino superior técnico ao longo destes 40 anos».

António Costa disse também que o ensino superior politécnico tem «dado um contributo fundamental para que cada vez tenhamos mais alunos a frequentar o ensino superior»:

«Hoje na geração dos 20 anos, já temos 48 % da nossa população a frequentar o ensino superior. Estamos já acima da média da União Europeia (que são 42%) e estamos acima daqueles países que, tendo entrado depois de nós», possuíam «níveis de qualificação muitíssimo superiores e hoje na geração dos 20 anos já estamos à frente».

O Primeiro-Ministro relembrou ainda as «duas metas fundamentais para alcançar nesta década»: passar de 48 % para 60 % da população com 20 anos a frequentar o ensino superior e garantir que 50 % da população com 30 ou 34 anos, tenha «concluído o ensino superior».

«Temos muito trabalho pela frente e esse é um trabalho que tem de nos mobilizar a todos», designadamente, ao nível das políticas públicas, disse António Costa, acrescentando que é por isso que devemos investir «na constante melhoria da associação social escolar» e aumentar a oferta de alojamento estudantil. 

Ao nível do politécnico, frisou o Primeiro-Ministro, haverá, até 2026, um aumento em 70 % das camas disponíveis, enquanto no ensino universitário de 50%.

Valorizar o Ensino Politécnico
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