viernes. 26.04.2024

Turismo cultural e religioso é um "produto estratégico para o País"

Durante a abertura das V Jornadas Nacionais da Pastoral do Turismo, a decorrer em Coimbra, Nuno Fazenda disse também que esta é, «inquestionavelmente, uma prioridade do Governo em matéria de turismo». «Este é um produto que dá um forte contributo para a coesão territorial, para a diversificação da oferta turística e também para a diversificação de mercados», acrescentou.

Secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, na abertura das V Jornadas Nacionais da Pastoral do Turismo, Coimbra,
Secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, na abertura das V Jornadas Nacionais da Pastoral do Turismo, Coimbra,

O Secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, afirmou que o turismo cultural e religioso é um produto estratégico para o País, pelo que se devem potenciar sinergias e trabalhar mais em rede nesta área.

Durante a abertura das V Jornadas Nacionais da Pastoral do Turismo, a decorrer em Coimbra, Nuno Fazenda disse também que esta é, «inquestionavelmente, uma prioridade do Governo em matéria de turismo».

«Este é um produto que dá um forte contributo para a coesão territorial, para a diversificação da oferta turística e também para a diversificação de mercados», acrescentou.

DESAFIOS

Na sua intervenção, o Secretário de Estado referiu os cinco desafios do turismo cultural e religioso em Portugal, que devem ser objeto de reflexão:

«Em primeiro lugar, a requalificação e valorização, mantendo «a estratégia de requalificar e valorizar o nosso património cultural e religioso». Sobre este desafio, Luís Fazenda disse ainda que «não é só no edificado que temos de trabalhar, é também no imaterial, em que temos de valorizar a nossa identidade, a nossa história, a nossa cultura e memória coletiva».

Estruturar e organizar a oferta turística, capacitar e formar os agentes que estão no terreno - bem como promover e comercializar os ativos culturais e religiosos - foram outros dos desafios enumerados.

Como último desafio, Nuno Fazenda referiu a necessidade de «cooperar e trabalhar mais em rede»: 

«Podemos ter um património qualificado, estruturar a oferta, qualificar as pessoas e desenvolver mais ações de promoção, mas depois temos de trabalhar mais em rede, para potenciar sinergias», acrescentou.

É necessário assegurar que «a chave da igreja se encontra»

O Secretário de Estado disse ainda que é necessário assegurar que «a chave da igreja se encontra, que a porta está aberta e as pessoas podem visitar os imóveis, onde há alguém para explicar o bem que está a ser observado».

«Temos de assegurar que há rotas que funcionam, que temos igrejas e mosteiros abertos ao público, com meios de comunicação, suportes promocionais, incluindo digitais, e com pessoas que expliquem aquilo que são bens valiosíssimos do ponto de vista histórico e cultural. Tem sido feito um trabalho muito positivo neste domínio, mas temos de prosseguir este desafio de trabalhar ainda mais em rede», concluiu.

As V Jornadas Nacionais da Pastoral do Turismo decorrem em Coimbra até sábado, sendo promovidas pela Pastoral do Turismo – Portugal (PTP), sob o tema «A caminho de uma Pastoral Laudato Si».

Turismo cultural e religioso é um "produto estratégico para o País"
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