lunes. 29.04.2024

Em dezembro, abre concurso para contratar mais mil investigadores

Em dezembro vai abrir o concurso para contratar, sem termo, mais mil investigadores, anunciou esta segunda-feira o Primeiro-Ministro, António Costa, na inauguração do novo centro de investigação e desenvolvimento do ISCTE, em Lisboa. O governante anunciou também que será inaugurada uma nova residência universitária na sexta-feira, dia 24 de novembro.
Na imagem, o Primeiro-Ministro, António Costa, as ministras da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, Elvira Fortunato, e da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e Maria de Lurdes Rodrigues.
Na imagem, o Primeiro-Ministro, António Costa, as ministras da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, Elvira Fortunato, e da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e Maria de Lurdes Rodrigues.

Em dezembro vai abrir o concurso para contratar, sem termo, mais mil investigadores, anunciou esta segunda-feira o Primeiro-Ministro, António Costa, na inauguração do novo centro de investigação e desenvolvimento do ISCTE, em Lisboa. O governante anunciou também que será inaugurada uma nova residência universitária na sexta-feira, dia 24 de novembro.

Numa cerimónia em que estiveram presentes Elvira Fortunato, ministra da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, Pedro Adão e Silva, ministro da Cultura, e Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial, António Costa fez um discurso centrado no caráter fundamental das qualificações para que Portugal tenha um crescimento económico sustentado e com maior valor acrescentado.

António Costa lembrou o reforço em 43% do investimento na ciência no âmbito da última reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), sem contar com as agendas mobilizadoras, afirmando que nas últimas décadas o número de investigadores "mais do que quadruplicou". "Conseguiu mudar-se o paradigma da bolsa para o do contrato, o que é muito importante para garantir proteção social. E é fundamental continuarmos a evoluir do modelo do contrato para o do contrato sem termo", defendeu. É neste sentido que vai abrir no próximo 18 de dezembro um concurso que prevê a contratação sem termo de mil investigadores".

"Neste Orçamento do Estado para 2024, introduz-se uma norma importante em que se assegura que o Estado assegura um terço do pagamento desses contratos, complementando o terço pago pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e o restante que é obtido através de financiamentos concorrenciais", disse.

A democratização no acesso ao Ensino Superior

O Governo apostou num PRR que reforça "a democratização no acesso ao Ensino Superior", defendeu o Primeiro-Ministro. "Não é apenas baixar-se o valor das propinas de licenciatura de mil euros para 607 euros", afirmou, defendendo que o grande desafio atualmente é resolver o problema do alojamento estudantil. "Com o PRR vamos quase duplicar a capacidade de camas. Na sexta-feira – aqui ao lado do ISCTE -, será inaugurada uma residência", anunciou também António Costa, acrescentando que esta universidade, até 2026, passará de 79 para 767 camas.

O Primeiro-Ministro afirmou também que hoje em dia, em Portugal, "já é consensual que o modelo de desenvolvimento sustentável para o país tem de assentar no conhecimento e na inovação e não nos baixos salários e no empobrecimento dos cidadãos".

António Costa disse também que hoje em dia, em Portugal, "já é consensual que o modelo desenvolvimento sustentável para o país tem de assentar no conhecimento e na inovação e não nos baixos salários e no empobrecimento dos cidadãos", acrescentando que "às empresas que querem triunfar no mundo global não basta serem competitivas na venda, têm de começar por ser competitivas na contratação e retenção do talento".

O novo centro de investigação e desenvolvimento do ISCTE

Na sua intervenção, Maria de Lurdes Rodrigues, reitora do ISCTE e ex-ministra da Educação, destacou os padrões de qualidade e de exigência da sua instituição, salientando que o novo centro de investigação irá concentrar mais de mil investigadores.

Nele, irão conviver áreas tão diversas de investigação como as telecomunicações, a História, a inteligência artificial e a sociologia, visando um trabalho "colaborativo e multidisciplinar".

Maria de Lurdes Rodrigues elogiou também a arquitetura do novo edifício, na Avenida das Forças Armadas, em Lisboa, que, "projetado com a prata da casa", se trata de um edifício "sustentável" do ponto de vista ambiental e climático.

Em dezembro, abre concurso para contratar mais mil investigadores
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