miércoles. 24.04.2024

Combate às alterações climáticas implica aumentar eficiência energética de equipamentos

O Primeiro-Ministro António Costa presidiu à assinatura do acordo de parceria entre a Fundação Champalimaud e a multinacional Phillips para a redução em 50% da pegada ambiental da fundação resultante das emissões de equipamentos pesados de saúde, em Lisboa.
Primeiro-Ministro António Costa com a presidente da Fundação Champalimaud, Leonor Beleza, na assinatura do acordo para a redução em 50% da pegada ambiental, Lisboa.
Primeiro-Ministro António Costa com a presidente da Fundação Champalimaud, Leonor Beleza, na assinatura do acordo para a redução em 50% da pegada ambiental, Lisboa.

O Primeiro-Ministro António Costa presidiu à assinatura do acordo de parceria entre a Fundação Champalimaud e a multinacional Phillips para a redução em 50% da pegada ambiental da fundação resultante das emissões de equipamentos pesados de saúde, em Lisboa.

António Costa sublinhou a necessidade de o combate às alterações climáticas ser travado de forma transversal, envolvendo indústrias, instituições de saúde e o consumo doméstico das famílias.

«Este acordo é particularmente relevante, não apenas pelos efeitos que produz, pela forma inteligente como é concebido, mas também por chamar a atenção para uma dimensão pouco visível do combate às alterações climáticas. Para alcançarmos os objetivos temos de prosseguir um conjunto de medidas de forma transversal», afirmou.

Uma das linhas de combate às alterações climáticas passa pelo aumento da eficiência energética ao nível dos equipamentos, em particular no setor da saúde, pois «muitas vezes desvalorizamos o peso que os equipamentos têm nas emissões de carbono diretamente ou indiretamente». 

«Por isso, este acordo, focado precisamente na redução em 50% das emissões de carbono com o funcionamento de equipamentos fundamentais para o sistema de saúde, é mesmo da maior importância», disse.

O Primeiro-Ministro referiu também a importância da economia circular na descarbonização, afirmando que «é importante a reutilização de um conjunto de materiais críticos que são essenciais ao funcionamento dos dispositivos. Estes materiais são eles próprios poluentes e, principalmente, o seu processo de extração e tratamento é identificado pelas Nações Unidas como uma das maiores fontes de emissão de carbono».

A presidente da Fundação Champalimaud, Leonor Beleza, disse que o acordo de parceria com a multinacional holandesa Philips é um mecanismo de autorregulação entre os diferentes intervenientes, «sem qualquer intervenção exterior». «Não esperamos incentivos fiscais ou auxílios estatais».

Esta parceria com a Phillips será acompanhada pela consultora Deloitte, que aferirá se a meta de descarbonização, particularmente em matéria de emissões a partir de equipamentos de imagiologia, está ou não a ser cumprida em relação ao objetivo de redução da pegada ambiental em 50% nos próximos cinco anos.

Esta deslocação integrou-se na iniciativa PRR em Movimento. 

Combate às alterações climáticas implica aumentar eficiência energética de equipamentos
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