Com tradição na gastronomia e nos vinhos, Ponte de Lima continua a afirmar-se destino turístico e também uma localidade onde a boa mesa é muito apreciada. Com entidades oficiais a realizarem várias iniciativas a promover o concelho e esses produtos agrícolas como elevado potencial, igualmente, alguns particulares no âmbito de suas amizades e apoios, realizam degustações isoladas.
Assim aconteceu na tarde anteontem, segunda-feira na Presidência da República, cerimónia simples mas de elevado significado. O nome de Ponte de Lima, seus vinhos, doces e salgados, entraram após o almoço, no Palácio de Belém, juntamente com o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa. Todavia, o chefe de Estado português rumou a mais uma ronda de audiências com os partidos políticos recolhendo opiniões sobre o Orçamento de Estado 2024, cumprindo assim agenda institucional.
Em resposta positiva a semana passada ao confrade da Confraria dos Vinhos de Portugal na Bélgica ou Ordem de S. Vicente, fundada pelo antigo Presidente general Ramalho Eanes, Tito de Morais um conhecido nome da cultura em Ponte de Lima, e seu amigo, antigo eurodeputado José Inácio Faria, elemento das comissões de segurança alimentar e saúde pública, realizou-se a degustação no Palácio Nacional de Belém. A ementa constou dos melhores vinhos loureiros do Vale do Lima, pela atribuição de medalhas em concursos nacionais e estrangeiros: adega Ponte de Lima com colheita selecionada e espumantes; casa da Cuca, Stilla Pura, Vil´ Antiga e Solar de Louredo, um antigo palacete do conde de Bertiandos. Acompanharam o verde branco, outros alimentos saborosos como o Folar Limiano e a broa de castanhas e nozes, as Limianas e doce sortido da Havaneza.
No encontro participaram consultoras do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa para Agricultura e Mar, dos Assuntos Sociais e Comunidades Portuguesas. O programa sobre Ponte de Lima na sede do Estado português encerrou com a entrega dum livro com trezentas páginas sobre os Solares da Ribeira Lima, presente que soubemos foi muito elogiado por Marcelo Rebelo Sousa, que já fez questão de agradecer por carta ao autor, Miguel Ayres de Campos (Tovar).
