jueves. 02.05.2024

A arte abre a porta da inclusão às crianças e jovens mais vulneráveis

A arte é uma ferramenta decisiva para a inclusão de jovens e crianças de contextos de maior vulnerabilidade socioeconómica, defendeu a Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, este sábado, 14 de outubro, em Quarteira, distrito de Faro. Ana Catarina Mendes, que marcou presença na sessão de lançamento do programa Escolhas – 9ª Geração, considerou que a arte vai permitir aos jovens desfavorecidos "ganhar confiança e autoestima nos seus percursos", assim como abrir a possibilidade de "realizarem outros sonhos para além daquilo que vêm na internet e televisão". 

A arte é uma ferramenta decisiva para a inclusão de jovens e crianças de contextos de maior vulnerabilidade socioeconómica, defendeu a Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, este sábado, 14 de outubro, em Quarteira, distrito de Faro. Ana Catarina Mendes, que marcou presença na sessão de lançamento do programa Escolhas – 9ª Geração, considerou que a arte vai permitir aos jovens desfavorecidos "ganhar confiança e autoestima nos seus percursos", assim como abrir a possibilidade de "realizarem outros sonhos para além daquilo que vêm na internet e televisão". 

O objetivo deste Programa é o de promover a inclusão de crianças e jovens oriundos de contextos onde existe uma maior vulnerabilidade socioeconómica, sobretudo de descendentes de migrantes e de crianças e jovens ciganos/as. A mensagem mais importante "é que a inclusão se faça pela arte e que possamos dar a oportunidade às crianças destes bairros mais deprimidos e mais vulneráveis a possibilidade de, através da arte, exercerem a sua cidadania, realizarem os seus sonhos", disse a Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, citada pela agência Lusa. A nova edição deste Programa, de acordo com a governante, irá "apostar no alargamento da duração de cada projeto, que passam a ter tês anos, ficando alinhados com o calendário escolar, o que potencia uma maior capacidade de concretização dos objetivos propostos, bem como do acompanhamento dos percursos educativos das crianças e jovens". 

 A cerimónia de lançamento desta edição, que decorreu na Escola Básica 2/3 D. Dinis, de Quarteira, contou com a presença do músico, compositor e ativista português de ascendência cabo-verdiana, Dino D'Santiago, que foi convidado por Ana Catarina Mendes para ser o "embaixador" do Programa. Dino D'Santiago, que nasceu em Quarteira, frequentou a Escola D. Dinis e beneficiou do "Escolhas" em jovem, afirmou que "a pobreza não tem cor" e que o Programa ajuda a que haja "uma verdadeira integração" das pessoas que não tiveram as mesmas oportunidades. Já a Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares lembrou que ao longo dos últimos 20 anos houve "mais de 500.000 crianças e jovens que passaram" por estes projetos, tendo ajudado a descer a taxa de abandono escolar de 46% em 2000 para 06% em 2023.

A proposta de Orçamento do Estado para 2024 tem previsto uma dotação de 7,9 milhões de euros para financiar o programa, tendo sido aprovados 118 projetos para o ciclo de três anos que começou a 1 de outubro.

A arte abre a porta da inclusão às crianças e jovens mais vulneráveis
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