MOME e Revive anunciam investimento de mais de 140 milhões de euros no Porto para novo projeto residencial
A empresa portuguesa MOME anunciou uma parceria estratégica com a Revive, plataforma belga de desenvolvimento imobiliário e investimento, para a aquisição de um terreno no Amial, no Porto. A operação visa a promoção de um projeto residencial de grande escala focado em aumentar a oferta habitacional para famílias e residentes locais.
Um Empreendimento Focado na Comunidade
O novo empreendimento, cuja aquisição foi realizada em nome do Revive Impact Fund, terá uma área de construção prevista de cerca de 33.000 metros quadrados e incluirá mais de 400 fogos habitacionais. O investimento total neste projeto está estimado em mais de 140 milhões de euros.
O projeto assume particular relevância no contexto da regeneração urbana da cidade e do reforço da oferta de habitação numa zona emergente como o Amial, que tem vindo a ganhar destaque pela sua acessibilidade e potencial de crescimento.
Francisco Rocha Antunes, fundador e presidente executivo da MOME, expressou o orgulho pela colaboração: “Acreditamos que o projeto do Amial se tornará uma nova referência no desenvolvimento responsável e orientado para a comunidade do Porto”.
Sustentabilidade e Integração
O empreendimento visa disponibilizar uma diversidade de tipologias habitacionais adaptadas às necessidades de famílias, jovens profissionais e residentes de longa duração. Em linha com as filosofias de ambas as empresas, o foco será colocado na sustentabilidade e integração comunitária.
Nicolas Bearelle, executive chairman da Revive, sublinhou a visão partilhada: “Este projeto foi concebido para oferecer não apenas habitações, mas uma comunidade integrada, sustentável e inclusiva”.
O projeto encontra-se atualmente em fase de planeamento e conceção. A previsão para o arranque da construção é o quarto trimestre de 2026, após a conclusão das etapas de licenciamento necessárias.
Esta parceria assinala também um passo importante na estratégia da MOME, marcando a sua expansão para além da gestão de cooperativas privadas de habitação e abrindo caminho a novos formatos habitacionais no mercado.