A Liga dos Combatentes reitera as suas reivindicações por um reconhecimento digno e apoio contínuo aos Antigos Combatentes
A Liga dos Combatentes reforça o seu apelo por um reconhecimento mais profundo e abrangente dos sacrifícios dos antigos combatentes portugueses, bem como pela melhoria contínua do apoio social e de saúde a estes homens e mulheres e suas famílias. As reivindicações, expressas em diversas ocasiões pela Liga, destacam a necessidade de manter viva a memória histórica e de garantir um futuro digno para aqueles que serviram o país.
A Liga sublinha a importância de perpetuar a memória dos combatentes, quer através de monumentos e placas comemorativas, quer pela atribuição de nomes a espaços públicos, um esforço que tem vindo a ser impulsionado em várias autarquias pelo país. Este reconhecimento, que já acontece em muitas localidades, procura corrigir o que é percebido como um "desinteresse" em algumas áreas, garantindo que as futuras gerações não esqueçam o custo da paz e da liberdade.
Um dos pontos cruciais levantados pela Liga é a necessidade de uma revisão e melhoria do Estatuto do Antigo Combatente (EAC), com foco particular no apoio social e à saúde. O Dr. Manuel Oliveira Pereira, Presidente do Núcleo de Ponte de Lima da Liga dos Combatentes, enfatiza: "A LC defende e apoia os legítimos interesses dos combatentes, promove a dignidade e melhoria do apoio social e a saúde, a preservação da memória histórica e cultural." A Liga destaca a urgência de garantir o acesso a cuidados de saúde especializados, incluindo na área da saúde mental, e de harmonizar os procedimentos entre a Segurança Social e a Caixa Geral de Aposentações para assegurar um apoio mais eficaz e menos burocrático. A criação de protocolos com hospitais militares, como o Hospital das Forças Armadas (HFAR), e a identificação de combatentes e famílias em carência social em colaboração com entidades como a GNR, são medidas essenciais para responder às sequelas físicas e psicológicas das guerras.
A organização também reitera a sua preocupação com o "esquecimento" e a "quase omissão" da Guerra do Ultramar nos manuais escolares, considerando-o um "atentado à dignidade" daqueles que, de forma obrigatória, foram chamados a combater. O Dr. Manuel Oliveira Pereira é categórico: "Choca-nos, por isso, constatar o modo como estes combatentes 'traumatizados' vão sobrevivendo." A Liga defende que este período da história deve ser devidamente abordado para que as novas gerações compreendam os sacrifícios e o impacto que a guerra teve em milhares de famílias.
Entre as principais linhas de ação da Liga dos Combatentes para o próximo triénio (2024-2027) destacam-se:
- A promoção da dignidade e melhoria do apoio social e à saúde dos combatentes e suas famílias.
 - A preservação da memória histórica e cultural, incluindo a continuidade das cerimónias evocativas de datas como o Dia Nacional do Combatente e da Batalha de La Lys, o Dia das Missões de Paz, o 10 de Junho (Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, e Dia do Combatente Limiano), o Dia de Finados e o Dia do Armistício da Grande Guerra.
 - O desenvolvimento de iniciativas como a "Liga Solidária" e os "Cuidados de Saúde", que oferecem apoio direto aos associados através de consultas de psicologia, psiquiatria, clínica general e cardiologia.
 - A promoção de uma "passagem de testemunho" através de palestras em estabelecimentos de ensino, para dar a conhecer a missão da Liga e a história dos combatentes.
 - O incentivo à criação de novos núcleos da Liga em Portugal e no estrangeiro, bem como o aumento do número de associados, incluindo aqueles que serviram em missões de apoio à paz e humanitárias.
 - O apoio à transladação de restos mortais de antigos combatentes a pedido das famílias.
 
Em suma, a Liga dos Combatentes faz um veemente apelo à sociedade e às entidades gestoras da "coisa pública" para que se reconheça, de forma justa e contínua, o valor e o sacrifício de todos os que serviram Portugal. "Julgamos por isso, ser de todos nós, uma INGRATIDÃO, para quem de forma tão generosa, deu a vida pela pátria," afirma o Dr. Manuel Oliveira Pereira. Conclui o Presidente do Núcleo de Ponte de Lima da Liga dos Combatentes: "O povo que não conhece a sua história, e seu passado, não terá a possibilidade de construir um futuro melhor."
O "Memorial do Combatente Limiano", em Ponte de Lima, foi renovado como parte das comemorações dos 900 anos da concessão do foral à localidade
A requalificação do Memorial implicou uma significativa atualização para homenagear adequadamente os soldados de Ponte de Lima caídos ao serviço do país. O ato de inauguração do monumento renovado foi levado a cabo pelo Dr. Manuel Pereira, Presidente do Núcleo de Ponte de Lima da Liga dos Combatentes, e pelo Dr. Paulo Sousa, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima. Foram acompanhados no solene descerramento pelo Coronel da GNR Maciel da Silva e pelo Coronel de Infantaria D. Francisco de las Heras Jiménez, destacando a cooperação luso-espanhola nesta homenagem.
A requalificação consistiu em:
- Ampliação com novos nomes: Foi acrescentado um quadro superior dedicado exclusivamente aos nomes dos militares falecidos durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), assegurando que o seu sacrifício seja recordado.
 - Correção e atualização: No quadro inferior, a lista dos militares falecidos na Guerra do Ultramar (1961-1974) foi revista e corrigida, garantindo a exatidão dos nomes daqueles que perderam a vida neste conflito.
 - Elementos escultóricos: Foram incorporados dois bustos em perfil, que representam soldados equipados com a indumentária das suas respetivas épocas, um alusivo à Primeira Guerra Mundial e outro à Guerra do Ultramar, simbolizando visualmente a memória de ambas as campanhas.
 
A cerimónia de descerramento foi um momento de profunda emoção e respeito, marcada pelo toque de "firme, sentido". Após o descerramento, foi executado o Hino Nacional, com um convite aos presentes para cantar e aos militares para fazerem a devida continência, em sinal de respeito pelo sacrifício dos combatentes.
O evento não só serviu para honrar os falecidos, mas também para reafirmar o respeito e a admiração da comunidade para com aqueles que "tombaram ao serviço da Pátria". Com o toque de "Alvorada", quis-se transmitir uma mensagem de esperança e a convicção de que o esforço e o sacrifício dos soldados "não foram em vão", mas sim cimentaram a paz e a continuidade dos valores que defenderam.
Vasta representação institucional e cívica na homenagem aos Combatentes Pontelimianos
A cerimónia de Homenagem aos Combatentes Limianos contou com uma notável e diversificada lista de presenças, demonstrando o amplo reconhecimento e apoio à causa dos antigos combatentes.
Entre as autoridades civis, destacaram-se o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima, Dr. Paulo Sousa, que presidiu o evento, e o Presidente da Assembleia Municipal, Dr. João Mimoso de Morais. Estiveram também presentes os Vereadores Prof. José Nuno Araújo e Engª Zita Fernandes, assim como diversos Presidentes, Secretários e Tesoureiros de Juntas de Freguesia.
As Forças Armadas e de Segurança portuguesas estiveram amplamente representadas, com a presença do Major Daniel Fernandes, em representação do Comandante do Regimento de Cavalaria nº 6 de Braga, o Coronel Maciel da Silva, Comandante Territorial da GNR do Distrito de Viana do Castelo, e o Capitão-de-Fragata Rui Serrano Paz, Comandante da Capitania de Viana do Castelo e da Polícia Marítima. A lista incluiu ainda o Coronel Luís Marques Gonçalves, Chefe da Repartição e Abonos da Direção de Pessoal do Exército, o Chefe Coordenador da PSP Fernando Gonçalves, o Tenente-Coronel António Monteiro (em representação do CMD da Escola e Serviços da Póvoa de Varzim), o Capitão Carlos Andrade do Destacamento da GNR de Arcos de Valdevez, e o Sargento Ajudante Miguel Caridade da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro.
Destacada Presença Espanhola
A representação espanhola foi particularmente notável, sublinhando os laços de irmandade transfronteiriços. Marcaram presença:
- O Coronel de Infantaria D. Francisco de las Heras Jiménez, Presidente da Real Hermandad de Veteranos das Fuerzas Armadas de Espanha.
 - A Hermandad Provincial de Antiguos Caballeros Legionários de Pontevedra.
 - A Hermandad Provincial de Regulares.
 - A Hermandad de Cristo de la Buena Muerte.
 - A Hermandad de la Guardia Civil y Auxiliares.
 - A Asociación Cultural da Hermandad de Paraquedistas Legionarios de Ourense.
 - A Associação de Veteranos Boinas Verdes.
 
A comunidade associativa e religiosa portuguesa também marcou forte presença, com representantes dos Núcleos da Liga dos Combatentes de Porto, Braga, Valença e Monção. O Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima, Dr. Alípio Matos, e o Reverendo Padre José Lima também honraram o evento com a sua presença.
O setor da comunicação social esteve presente através da Rádio Ondas do Lima, do Jornal Luso-Galaico e do Jornal Alto Minho. Completaram a vasta lista de presentes os Agrupamentos Escolares de Ponte de Lima, diversas associações locais, outros militares e elementos das Forças de Segurança, e, fundamentalmente, os Antigos Combatentes, suas viúvas, familiares e amigos, que foram o centro desta emotiva homenagem.
Antigos Combatentes condecorados pelo seu serviço no Ultramar
A emotiva cerimónia de homenagem aos Combatentes Limianos atingiu um dos seus momentos mais solenes com a imposição de medalhas comemorativas das Forças Armadas a vários Antigos Combatentes da Guerra do Ultramar. Estas distinções, que visam assinalar o serviço em campanha ou durante comissões especiais, simbolizam o profundo agradecimento da nação pelo seu sacrifício e dedicação.
As medalhas comemorativas das campanhas são atribuídas a militares que serviram em situação de campanha, um testemunho tangível da sua participação em momentos cruciais da história de Portugal.
Os condecorados, cujos nomes foram anunciados num momento de solene "firme, sentido", são:
- O Ex-Soldado Amândio Vieira Rosadas Caçador, com a divisa Guiné 1966-1968.
 - O Ex-Soldado Luciano Santos Maia, com a divisa Angola 1970-1972.
 - O Ex-1.º Cabo Abel Fernandes Pereira Calheiros, com a divisa Guiné 1963-1965.
 - O Ex-Soldado José de Sousa Coroas, com a divisa Angola 1973-1975.
 - O Ex-Soldado António Alves Caldas, com a divisa Moçambique 1973-1974.
 
As condecorações foram impostas por uma destacada comitiva, reflexo do alto valor institucional do ato. O Major Daniel Fernandes, representante do Comandante do Regimento de Cavalaria N.º 6 de Braga, Coronel José Pedro Mataloto, liderou a imposição. Juntamente com ele, participaram o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima, Dr. Paulo Sousa, o Chefe da Repartição de Abonos da Direção dos Serviços de Pessoal do Exército, Coronel Luís Miguel Gonçalves, o Presidente do Núcleo de Ponte de Lima da LC, Dr. Manuel Pereira, e o Comandante Territorial da GNR de Viana do Castelo, Coronel António Maciel da Silva.
Este ato sublinha o compromisso de Portugal com o reconhecimento e a memória daqueles que serviram a Pátria em tempos de conflito, assegurando que o seu legado perdure para as futuras gerações.
Núcleo da Liga dos Combatentes de Ponte de Lima dá as boas-vindas a novos membros
O Núcleo de Ponte de Lima da Liga dos Combatentes celebrou a integração de novos membros, num gesto que reforça a união e o crescimento da associação. A cerimónia de entrega dos cartões de sócio, um momento simbólico para os recém-inscritos, decorreu com a presença de membros e dirigentes.
Foi o Tesoureiro do Núcleo de Ponte de Lima da Liga dos Combatentes, Sargento-Ajudante António Duarte, quem teve a honra de entregar os cartões aos novos associados. Este ato representa não só a formalização da sua adesão, mas também o compromisso da Liga em acolher e apoiar todos os que serviram Portugal.
Os novos sócios que receberam o seu cartão são:
- Américo de Amorim Gonçalves
 - Armindo de Amorim Pereira
 - Domingos Oliveira da Silva
 - Isaque Viana Fernandes
 - João Martins de Sá
 - José Abílio Rodrigues Mateus
 - José Manuel da Silva Esteves
 - José Marinho Onofre Leitão
 - José Martins dos Santos
 - José Regueira da Silva
 - Luís Fernandes Magalhães Vieira
 - Manuel Ferreira Baptista
 - Paulo Jorge de Sousa Esteves
 - Major Vitor Manuel Faria Fernandes
 
A adesão destes novos membros demonstra a vitalidade do Núcleo de Ponte de Lima e a importância contínua da Liga dos Combatentes na defesa dos interesses e na preservação da memória daqueles que, de uma forma ou de outra, dedicaram parte da sua vida ao serviço da pátria.
Mensagem da Direção Central da Liga dos Combatentes lida em Ponte de Lima
A cerimónia de homenagem aos combatentes limianos contou com um momento de particular relevância institucional, a leitura de uma mensagem do Presidente da Direção Central da Liga dos Combatentes, Tenente-General Joaquim Chito Rodrigues.
A importante comunicação foi proferida pelo Secretário do Núcleo de Ponte de Lima da Liga dos Combatentes, Tenente-Coronel de Infantaria José Leitão. A leitura da mensagem sublinhou a unidade da Liga dos Combatentes a nível nacional e o reconhecimento da Direção Central pelo trabalho e dedicação dos núcleos locais, como o de Ponte de Lima, na defesa e promoção dos valores e dos direitos dos antigos combatentes.
O discurso do Presidente da Liga dos Combatentes, Joaquim Chito Rodrigues, no âmbito das comemorações do 10 de junho em Ponte de Lima, destacou a importância de manter viva a memória dos combatentes portugueses, a promoção da paz e as persistentes reivindicações desta organização em favor dos ex-militares e suas famílias.
Um Legado de 900 Anos e Colaboração Constante
O discurso, proferido na ausência de Rodrigues devido à sua presença nas cerimónias nacionais do Dia de Portugal em Lagos, iniciou-se com um agradecimento às autoridades locais de Ponte de Lima, uma vila com 900 anos de história, pela sua constante colaboração com a Liga dos Combatentes. O agradecimento estendeu-se também às autoridades militares, forças de segurança, representantes do clero, associações locais, estabelecimentos de ensino (pelo seu trabalho na memória dos combatentes pela paz) e às associações de antigos combatentes de Espanha, especialmente aos irmãos da Galiza.
Comemorando a História e a Paz
A cerimónia em Ponte de Lima, que evoca o combatente limiano, inseriu-se no início do segundo centenário da Liga dos Combatentes. Foram comemorados o 107.º aniversário do fim da Grande Guerra e o 51.º aniversário do fim da Guerra do Ultramar e do 25 de abril. O objetivo central, como sempre, foi a promoção da Paz, a preservação da História, da cultura e da cidadania, e a homenagem aos caídos por Portugal.
Rodrigues enfatizou que a Liga não pretende evocar a guerra, mas sim a paz, um "bem universal" cuja ausência se manifesta hoje com os "meios sofisticados da comunicação social e os meios cada vez mais sofisticados de fazer a guerra".
A Liga dos Combatentes: Mais de um Século de História e Apoio
A Liga dos Combatentes, nascida há mais de um século, testemunhou e ultrapassou "todos os bons e maus momentos por que passou a sociedade portuguesa", desde as grandes guerras até às missões de paz atuais. A sua missão fundamental tem sido preservar a memória dos combatentes e lutar pela dignidade dos vivos, especialmente quando "o Estado que defenderam, os olvidou".
Reivindicações Pendentes: O Estatuto do Antigo Combatente
Um dos pontos-chave do discurso foi a crítica ao Estatuto do Antigo Combatente, promulgado em 2020, 46 anos após o fim da guerra. Embora a sua receção por parte do governo e da Assembleia da República tenha sido celebrada, Rodrigues classificou-o como "tímido" e apontou o "diminuto apoio social e à saúde" que tem sido concedido aos ex-combatentes.
Apesar de o Estatuto ter sido apresentado como um "primeiro passo legislativo", a Liga dos Combatentes considera que ficou distante do proposto pela organização. Contudo, registou-se com satisfação a decisão do Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, de garantir o apoio à saúde através da gratuitidade dos medicamentos para os combatentes pensionistas (100% em 2025 e 2026) e 90% para aqueles que utilizam psicofármacos.
O Presidente da Liga instou o próximo governo a rever a lei 3/2009 e a incluir no orçamento a revisão dos direitos adquiridos relativos aos suplementos especiais de pensão e aos acréscimos vitalícios de pensão, aspetos não contemplados no atual Estatuto. Estes direitos foram estabelecidos há 21 anos, reduzidos drasticamente há 13 e "esquecidos no Estatuto do Combatente".
O discurso concluiu com um agradecimento a todos os que possibilitaram a cerimónia e um vibrante "Vivam os Combatentes por Portugal. Viva Portugal."
Conclui homenagem aos Combatentes com discursos e o Hino da Liga
A emotiva cerimónia de homenagem aos Combatentes Limianos, que marcou a requalificação do Memorial e a condecoração de antigos combatentes, aproximou-se do seu fim com as últimas intervenções e um momento musical solene.
O Dr. Manuel Oliveira Pereira, Presidente do Núcleo de Ponte de Lima da Liga dos Combatentes, usou da palavra, reforçando as mensagens de reconhecimento e a importância da memória dos combatentes. O seu discurso, que já havia abordado a necessidade de apoio contínuo e a preservação do legado dos que serviram o país, culminou a sua participação no evento.
De seguida, o Dr. Paulo Sousa, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima, dirigiu-se aos presentes. A sua intervenção sublinhou o apoio da autarquia à Liga dos Combatentes e a valorização do papel dos combatentes na história local e nacional.
A cerimónia foi encerrada de forma marcante com a audição do Hino da Liga dos Combatentes. Com a indicação "Firme, Sentido", os presentes foram convidados a prestar a devida homenagem enquanto o hino, com letra de Odette Saint-Maurice e música do Sargento Músico Vítor Mesquita do Exército Português, ecoava pelo local. Após o hino, a indicação "Descansar, à vontade" assinalou o fim da homenagem oficial, deixando um sentimento de gratidão e respeito pelos sacrifícios dos combatentes.