lunes. 09.12.2024

Arte contemporânea é "pilar central da política de cultura"

Para a Secretária de Estado este «é um acontecimento absolutamente incontornável no universo da arte contemporânea», no qual se destaca «o esforço absolutamente assinalável» de 17 galerias portuguesas para estarem presentes com «um leque muitíssimo vasto» de artistas, desde consagrados a emergentes, que «estão a surgir com uma pujança incrível».
Secretária de Estado da Cultura, Isabel Cordeiro, na ARCOmadrid, em Espanha.
Secretária de Estado da Cultura, Isabel Cordeiro, na ARCOmadrid, em Espanha.

A Secretária de Estado da Cultura, Isabel Cordeiro, afirmou que a arte contemporânea é «um pilar central da política de cultura» e que há «uma certa pujança da produção artística portuguesa». Isabel Cordeiro destacou também «o reforço» dos programas e orçamentos para aquisição de obras para a coleção do Estado e «a estruturação» da Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.

A Secretária de Estado falava em Madrid, na ARCOmadrid, em Espanha, a maior feira de arte contemporânea da Península Ibérica, que conta este ano com 211 galerias, 17 delas portuguesas.

Para a Secretária de Estado este «é um acontecimento absolutamente incontornável no universo da arte contemporânea», no qual se destaca «o esforço absolutamente assinalável» de 17 galerias portuguesas para estarem presentes com «um leque muitíssimo vasto» de artistas, desde consagrados a emergentes, que «estão a surgir com uma pujança incrível».

Isabel Cordeiro disse também que há «um dinamismo» na produção artística contemporânea e «um recrudescimento do mercado da arte», que «é muito saudável» e «muito positivo» para artistas, galerias e «para quem gosta de arte contemporânea, que é um público cada vez mais vasto e mais jovem».

ALARGAMENTO DE PÚBLICOS E DO ACCESO Á ARTE CONTEMPORÂNEA

Sobre o alargamento de públicos e do acesso à arte contemporânea, Isabel Cordeiro lembrou a inauguração, na semana passada, em Vila Nova de Foz Côa - num «território de fronteira», «fora dos circuitos habituais» e afastado dos «grandes centros urbanos» - de uma exposição que pretende ser o primeiro momento da circulação da Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE) pelo País.

A este propósito, destacou também a iniciativa paralela à ARCOmadrid que a Embaixada de Portugal organiza desde 2022, na capital espanhola, e que consiste numa mostra de arte contemporânea na residência oficial do embaixador, para promover artistas portugueses, e que este ano colocou o foco em coleções de regiões transfronteiriças.

Segundo a Secretária de Estado, a zona transfronteiriça entre Portugal e Espanha - para a qual os dois países acordaram desenvolver em 2020 uma estratégia conjunta - «é um dos temas que está muito em cima da mesa» e «é muito importante» também no âmbito da Cultura, nomeadamente, «o reforço da colaboração interinstitucional nos territórios transfronteiriços».

Arte contemporânea é "pilar central da política de cultura"
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